São Simão é aquele parente de Jesus mencionado no evangelho, escolhido para suceder são Tiago Menor no Bispado de Jerusalém, na diocese que dirigiu por 40 anos.
Devido os primeiros conflitos motivados pela intervenção romana em Jerusalém, e tendo presente a advertência do Mestre, o bispo Simeão acompanhou a comunidade cristã à Pela, retornando depois à sede episcopal devastada.
A difícil tarefa da reconstrução e consolidação do cristianismo em Jerusalém foi facilitada não só pelo cumprimento da profecia de Cristo — o que, após a destruição e dispersão, predispôs os judeus sobreviventes a refletir sobre a mensagem —, como também pela relativa paz que se seguiu à terrível punição de Roma.
Nero acusou os cristãos de terem incendiado a cidade, e desencadeou perseguição a eles em Roma.
Trajano dizia que o evangelho era perigoso para o destino de Roma e decretou uma violenta perseguição. E entre as vítimas dessa violenta perseguição, estava o velho bispo de Jerusalém — “o irmão de Jesus”, que teve o privilégio de com ele compartilhar o suplício da cruz.
Simão foi torturado e, então, como profetizou Jesus, no ano 70, aconteceu a trágica destruição de Jerusalém, quando o santo morreu, aos 120 anos de idade. Foi beatificado em 1984.
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