Quando da perseguição de Valeriano, o próprio pontífice, preso e conduzido ao martírio, deu ao diácono o encargo de distribuir tudo o que tinha aos pobres. Mais quando o imperador impôs a Lourenço entregar-lhe os tesouros dos quais ouviu falar, ele reuniu diante de Valeriano um grupo de indigentes exclamando. "Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte". Indignado, o governador condenou-o a um suplício especialmente cruel.
São Lourenço sofreu o martírio a 10 de agosto do ano 258, tendo sido amarrado e colocado sobre um braseiro ardente, foi assado vivo e lentamente, tendo ainda encontrado coragem de fazer uma piada: "Vira-me, dizia ao carrasco, que já estou bem assado deste lado... Agora está bom. Podes comer!... E este heróico testemunho de fé prestado pelo mártir, foi relembrado pelo Papa Dâmaso que admirava as virtudes do mártir glorioso, e edificou-lhe a segunda Igreja, sobre as ruínas do teatro de Pompeu. A cidade de Roma por gratidão ao mártir São Lourenço dedicou-lhe trinta e quatro Igrejas, sendo a primeira no lugar do martírio.
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