São Severino nasceu em 410, provavelmente era romano. Viveu uma vida simples, apesar de sua origem nobre, este abade viveu durante muitos anos como eremita no deserto do Egito, mas abandonou a solidão para dedicar-se à evangelização de pessoas sem nenhuma fé. Depois de deixar o Egito fixou-se na região de Viena, que vinha sofrendo constantes invasões de bárbaros germânicos. É neste contexto histórico que surge a grandiosa figura de São Severino, o apóstolo da Nórica
Severino foi capaz de ler as entranhas dos acontecimentos, vendo nas invasões bárbaras o prenúncio de uma nova época, a surgir do decadente Império. Por isso ele se sente impelido a levar a Boa Nova do Evangelho aos jovens povos bárbaros. A sua caridade concreta, sua integridade de vida, sua fé profunda sensibilizam o coração dos bárbaros, a começar dos chefes. Flaciteu, rei dos rúgios, consultava-o com freqüência e nada fazia sem o seu conselho.
Foi estimado e respeitado por todos: reis, guerreiros, gente humilde. Vivia na simplicidade, desapegado de tudo, usava apenas uma única túnica como roupa até 482, quando faleceu.
Deus, nosso Pai, em São Severino nos destes um exemplo admirável de bondade e de amor cristão que é servir e exercer a solidariedade para com todos os homens, sem levar em conta raça, cor, cultura e religião... Vós sois Deus que não fazeis acepção de pessoas. Nós vos pedimos, Senhor, que em Jesus, vosso amado Filho, nosso Irmão, e mediante o vosso Espírito Santo, nos concedais o dom do discernimento, para percebermos os sinais de vosso amor e de vossa ação na história humana. Amém.
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