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sábado, 30 de abril de 2011

João Paulo II, apóstolo da Divina Misericórdia

Data da beatificação recolhe seu legado espiritual

CIDADE DO VATICANO, sábado, 30 de abril de 2011

A escolha de Bento XVI para a data da beatificação de João Paulo II, 1º de maio, que neste ano coincide com o domingo da Divina Misericórdia, não é por acaso.
Em várias ocasiões, mas em particular nos funerais de Karol Wojtyla, o cardeal Joseph Ratzinger mostrou como a herança mais original desse papa à Igreja foi precisamente sua contribuição para a compreensão do mal provocado pelo ser humano à luz do limite colocado pela Divina Misericórdia.
O então decano do colégio cardinalício, ante o corpo de João Paulo II, explicava este legado assim: “Cristo, ao sofrer por todos nós, conferiu um novo sentido ao sofrimento; introduziu aquele amor numa nova dimensão, numa nova ordem... E o sofrimento que queima e consome o mal com o fogo do amor e haure também do pecado um florescimento de bem” (Cf. Homilia do cardeal Ratzinger nas exéquias de João Paulo II).

O mistério do mal ético
Karol Wojtyla sofreu os totalitarismos do século XX, o comunismo e o nazismo, e se perguntava como foi possível que Deus permitisse dramas tão terríveis.
Muitos utilizaram esses males como razões para negar a existência de Deus, ou inclusive para afirmar que Deus não é bom. João Paulo II, em contrapartida, valeu-se deles para refletir sobre o que Deus ensina, ao permitir que ocorram tragédias, por causa da livre cooperação dos homens.
E encontrou a resposta para a questão do mal ético na perspectiva da Divina Misericórdia, no ensinamento da religiosa e mística polonesa Santa Faustina Kowalska (1905-1938).

Santo Agostinho explica que Deus nunca causa o mal. O mal não é uma coisa. Ao criar o ser humano com liberdade, Deus aceitou a existência do mal.
Teria sido melhor que Deus não criasse o homem? Teria sido melhor não criá-lo livre? Não. Mas, então – se perguntava o jovem polonês –, qual é o limite do mal para que ele não tenha a última palavra?
João Paulo II compreendeu que os limites do mal são delimitados pela Divina Misericórdia. Isso não implica que todo o mundo se salve automaticamente pela Divina Misericórdia, desculpando assim todo pecado, mas que Deus perdoará todo pecador que aceitar ser perdoado. Por isso, o perdão, a superação do mal, passa pelo arrependimento.

Se o perdão constitui o limite para o mal (quantas lições se poderiam tirar dessa verdade para superar os conflitos armados!), a liberdade condiciona, de certo modo, a Divina Misericórdia. Deus, com efeito, arriscou muito ao criar o homem livre. Arriscou que rejeite seu amor e que seja capaz, negando a verdade mais profunda de sua liberdade, de matar e pisotear o seu irmão. E pagou o preço mais terrível, o sacrifício de seu único Filho. Somos o risco de Deus. Mas um risco que se supera com o poder infinito da Divina Misericórdia.

Sua mensagem póstuma
João Paulo II tinha preparado uma alocução para o Domingo da Divina Misericórdia, texto que ele não pôde pronunciar, pois na véspera foi chamado à Casa do Pai.
No entanto, quis que esse texto fosse lido e publicado como sua mensagem póstuma: “À humanidade, que no momento parece desfalecida e dominada pelo poder do mal, do egoísmo e do medo, o Senhor ressuscitado oferece como dom o seu amor que perdoa, reconcilia e abre novamente o ânimo à esperança. Quanta necessidade tem o mundo de compreender e de acolher a Divina Misericórdia!” (Cf. Regina Cæli, 3 de abril de 2005).
Como recordação perene desta mensagem, João Paulo II introduziu no calendário litúrgico a solenidade da Divina Misericórdia, uma semana depois do domingo de Páscoa.
Por este motivo, Dom Guido Marini, mestre de celebrações litúrgicas pontifícias, anunciou que a beatificação de João Paulo II começará na praça de São Pedro com uma novidade.
Os peregrinos irão se preparar para a celebração recitando, em diferentes idiomas, a oração à Divina Misericórdia, prática de devoção promovida por Faustina.
A imagem da Divina Misericórdia, trazida da igreja do Espírito Santo em Sassia, muito próxima do Vaticano, estará presente na parte elevada da praça, em frente à Basílica, até o início da Santa Missa.
 
 
Por Jesús Colina
 
Fonte: Zenit

O último dia de João Paulo II

Testemunho da enfermeira que assistiu o Papa até sua morte

ROMA, sábado, 30 de abril de 2011 

"Fui chamada no final da manhã. Corri, pois tinha medo de não chegar a tempo. No entanto, ele me esperava. 'Bom dia, Santidade, hoje faz sol', disse-lhe em seguida, porque era a notícia que o alegrava no hospital."
Esta é a lembrança de Ritia Megliorin, ex-enfermeira chefe do serviço de reanimação na Policlínica Gemelli, na manhã de 2 de abril, quando foi chamada ao apartamento pontifício, à cabeceira de João Paulo II, o Papa agonizante.
"Não achei que ele fosse me reconhecer. Ele me olhou. Não com esse olhar inquisitivo que usava para entender imediatamente como estava sua saúde. Era um olhar doce, que me comoveu", acrescenta a mulher.
"Senti a necessidade de apoiar a cabeça em suas mãos; permiti-me o luxo de receber seu último carinho, com suas mãos pousando sobre o meu rosto, enquanto ele olhava fixamente para o quadro do Cristo sofredor que estava pendurado na parede na frente da sua cama."

Enquanto isso, ouvindo da Praça, os cantos, orações, as aclamações dos jovens, que se tornavam cada vez mais fortes, a mulher perguntou ao cardeal Dziwisz se estas vozes não estariam incomodando o Papa. "Mas ele, levando-me até a janela, disse-me: 'Rita, estes são os filhos que vieram se despedir do seu pai'."
Eles se conheceram em janeiro de 2005, quando as condições de saúde de Wojtyla tinham se agravado. Megliorin explica que, naqueles dias de começo de ano, chegando ao hospital para começar o trabalho e sem saber que o Papa tinha sido internado, foi-lhe dito que se apressasse, que fosse até o 10° andar, porque lá estava "um hóspede especial".
"Imaginem - diz a mulher - um lugar onde não existe o espaço e onde não existe o tempo, e imaginem somente muita luz." Foi esta luz que acompanhou os dias do Pontífice.
"Naqueles meses, toda manhã, eu entrava no seu quarto e o encontrava já acordado, porque ele rezava desde as 3h. Eu abria as persianas e, dirigindo-me a ele, dizia: 'Bom dia, Santidade, hoje faz sol'. Aproximava-me e ele me abençoava. Eu me ajoelhava e ele acariciava o meu rosto."

Este era o ritual que dava início aos dias de Wojtyla. "No demais, eu era uma enfermeira inflexível e ele era enfermo inflexível. Queria estar a par de tudo, da doença, da sua gravidade. Quando não entendia, olhava para mim como pedindo que lhe explicasse melhor."
"Ele nunca deixou de estudar os problemas do homem. Lembro-me dos livros de genética, por exemplo, que ele consultava e estudava com atenção, inclusive naquelas condições." Isso refletia o seu não querer se render, esse querer viver a graça da vida recebida: "Cada dia, dizíamos um ao outro que 'todo problema tem solução'".
E o Papa dizia isso também e sobretudo às pessoas com quem se encontrava, por quem sentia um amor de pai. "E como todo pai, sentia uma predileção pelos mais fracos. Por exemplo, na Jornada Mundial da Juventude de Tor Vergata, em Roma, ele cumprimentou os jovens que estavam no fundo, pensando que provavelmente não tinham conseguido vê-lo direito. Também no hospital, ele se dedicava aos mais humildes e não tanto aos grandes professores; perguntava-lhes por suas famílias, se tinham crianças em casa."

Recordando, no entanto, as últimas internações, a enfermeira acrescentou: "O Papa viveu os momentos talvez mais difíceis na Policlínica", mas "assistir os doentes é um dom, pelo menos para quem acredita em Deus. E contudo, também para quem não tem fé, é uma experiência única".
Para quem compreende plenamente o sentido do que Megliorin entende, tornam-se estridentes as perguntas de tantos jornalistas, reunidos na Universidade Pontifícia da Santa Cruz para escutar, em um encontro com a mídia, o testemunho da enfermeira.

Alguns se perguntam se um filme sobre a vida de Wojtyla corresponde à verdade, sobretudo o fragmento no qual o filme conta que o Papa teve espasmos no momento da sua morte. Perguntas extravagantes, às vezes inoportunas, se não fossem de gosto duvidoso. De fato, a enfermeira pergunta quantas pessoas da sala assistiram à perda de um progenitor nos próprios braços: "Não posso responder - explica a contragosto. Quem não viveu isso não pode entender".
Então, "a morte foi um alívio?", insiste outro. "A morte nunca é um alívio - replica a mulher. Como enfermeira, posso dizer somente que existe um limite no tratamento, para além do qual esta se converte em um tratamento médico agressivo." A curiosidade por saber se Wojtyla se engasgava ou não, se tinha força para comer, beber ou respirar, tudo isso é uma violação da intimidade de um corpo, da sacralidade de uma vida. Seu pensamento volta às palavras de Wojtyla que, no entanto, "restituiu a dignidade ao enfermo", recorda Megliorin.

Na carta apostólica 'Salvifici doloris', de 1984, João Paulo II escreve que a dor "é um tema universal que acompanha o homem em todos os graus da longitude e latitude geográfica, ou seja, que coexiste com ele no mundo". Também escreve que "o sofrimento parece pertencer à transcendência do homem: é um desses pontos nos quais o homem parece, de certa forma, 'destinado' a superar a si mesmo e chega a isso de maneira misteriosa".

João Paulo II, "no último momento da sua vida terrena - conclui Rita Megliorin -, resgatou a sua cruz, encarregando-se não somente da sua, mas também das de todos os que sofrem. Fez isso com a alegria que nasce da esperança de acreditar em um amanhã melhor. Acho, inclusive, que ele tinha a esperança de um hoje melhor".

(Por Mariaelena Finessi)

Fonte: Zenit

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Corpo do papa - João Paulo II será trasladado

Corpo do papa polonês será trasladado à Basílica vaticana no domingo

ROMA, sexta-feira, 29 de abril de 2011

No início da manhã desta sexta-feira, diante de 12 pessoas, na cripta vaticana, o túmulo de João Paulo II foi aberto e retirado o caixão que abriga seu corpo.
A terceira, das três caixas que protegem o corpo do pontífice, surgiu aos olhos dos presentes. É de madeira clara. Ficou na memória de muitos através das imagens do funeral, com o Evangelho apoiado em cima, com as páginas ao vento.

O padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, explicou hoje, em uma concorrida coletiva de imprensa no Vaticano, que no caixão há uma inscrição em latim afirmando que se trata do corpo de João Paulo II, de 84 anos, 10 meses e 15 dias, cabeça da Igreja universal durante 26 anos, 5 meses e 17 dias; e a data: ‘Anno Domini 2005’.
Na abertura do túmulo, entre outros representantes eclesiais, estavam o cardeal Angelo Comastri, e os monsenhores Giuseppe D’Andrea e Vittorio Lanzani, pela Basílica e o Capítulo de São Pedro. Junto a eles, os cardeais Tarcisio Bertone – secretário de Estado –, Giovanni Lajolo – presidente do Governo do Estado da Cidade do Vaticano –, Stanislao Dziwisz – arcebispo de Cracóvia e ex-secretário pessoal de João Paulo II –.

O cardeal Comastri entoou o canto das ladainhas da Virgem, enquanto durante um breve percurso o caixão, coberto com um lençol branco, foi acompanhado pelos presentes até o túmulo de São Pedro, ainda na cripta vaticana.
O caixão permanecerá na cripta até a manhã de domingo, quando será levado à Basílica de São Pedro, ante o altar central. Ali Bento XVI e, em seguida, os fiéis poderão prestar homenagem ao falecido pontífice.

O cardeal Bertone recitou na manhã de hoje uma breve oração que concluiu a operação de abertura do túmulo de João Paulo II. A grande lápide sepulcral que fechava até agora o túmulo será enviada à Cracóvia, para uma igreja dedicada ao beato.
A colocação definitiva do corpo de João Paulo II sob o altar da capela de São Sebastião, dentro da Basílica de São Pedro, acontecerá no final da tarde de 2 de maio, após o fechamento da Basílica.

Por Chiara Santomiero
Fonte: ZENIT

quinta-feira, 28 de abril de 2011

NAMORO, TEMPO DE ESCOLHER E DE CONHECER

Quando você vai comprar um sapato ou um vestido, não leva para casa o primeiro que experimenta, é claro. Você escolhe, escolhe… até gostar da cor, do modelo, do preço, e servir bem nos seus pés ou no seu corpo. Se você escolhe com tanto cuidado um simples sapato, uma calça, quanto mais cuidado você precisa ter ao “escolher” a pessoa que deve viver ao seu lado para sempre, construir uma vida a dois com você, e dando vida a novas pessoas.

Talvez você possa um dia mudar de casa, mudar de profissão, mudar de cidade, mas não acontece o mesmo no casamento. É claro que você não vai escolher a futura esposa, ou o futuro marido, como se escolhe um sapato. Já dizia o poeta que “com gente é diferente”. Mas, no fundo será também uma criteriosa escolha.

Se você escolher namorar aquela garota, só porque ela é “fácil”, pode ser que você chore depois se ela o deixar por outro. Se você escolher aquele rapaz só porque ele é um “gato”, pode ser que amanhã ele faça você chorar quando se cansar de você. O namoro é este belo tempo de saudável relacionamento entre os jovens, onde, conhecendo-se mutuamente, eles vão se descobrindo e fazendo “a grande escolha”.Já ouvi alguém dizer, erradamente, que “o casamento é um tiro no escuro”; isto é, não se sabe onde vai acertar; não se sabe se vai dar certo. Isto acontece quando não há preparação para a união definitiva, quando não se leva a sério o amor pelo outro.

A preparação para o seu casamento começa no namoro, quando você conhece o outro e verifica se há afinidade dele com você e com os seus valores. Se o seu namoro for sério, seu casamento não será um tiro no escuro, e nem uma roleta da sorte. O seu casamento vai começar num namoro. Por isso, mão brinque com ele, não faça dele apenas um passa – tempo, ou uma “gostosa” aventura; você estaria brincando com a sua vida e com a vida do outro. Só comece a namorar quando você souber “porque” vai namorar. Mais importante do que a idade para começar a namorar, 15 anos, 17 anos, 22 anos, é a sua maturidade.
A idade em que você deve começar a namorar é aquela na qual você já pensa no casamento, com seriedade, mesmo que ele esteja ainda longe.

Para que você possa fazer bem uma escolha, é preciso que saiba antes o que você quer. Sem isto a escolha fica difícil. Que tipo de rapaz você quer? Que qualidades a sua namorada deve ter? O que você espera dele ou dela? Esta premissa é fundamental. Se você não sabe o que quer, acaba levando qualquer um… Os valores do seu namorado devem ser os mesmos valores seus, senão, não haverá encontro de almas. Se você é religiosa e quer viver segundo a Lei de Deus, como namorar um rapaz que não quer nada disso? É preciso ser coerente com você.

Se você tem uma boa família, seus pais se amam, seus irmãos estão juntos, então será difícil construir a vida com alguém que não tem um lar e não dá importância para o valor da família. Tenho encontrado muitos casais de namorados e de casados que vivem uma dicotomia nas suas vidas religiosas; e isto é motivo de desentendimento entre eles. Há jovens que pensam assim: “eu sou religiosa e ele não; mas, com o tempo eu o levo para Deus”. Isto não é impossível; e tenho visto acontecer. No entanto, não é fácil. E a conversão da pessoa não basta que seja aparente e superficial; há que ser profunda, para que possa satisfazer os seus anseios religiosos. Não se esqueça que a religião é um fator determinante na comunhão do casal e na educação dos filhos.

Não renuncie os seus autênticos valores na escolha do outro. Se é lícito você tentar adequar-se às exigências do outro, por outro lado, não é lícito você matar os seus valores essenciais para não perdê-lo. Não sacrifique o que você é, para conquistar alguém. Há coisas secundárias dos quais podemos abdicar, sem comprometer a estrutura básica da vida, mas há valores essenciais que não podem ser sacrificados. Já vi muitas moças cristãs aceitarem um namoro com alguém divorciado, por medo de ficarem sós. É melhor ficar só, do que violar a Lei de Deus; pois ninguém pode ser plenamente feliz se não cumpre a vontade Dele. Portanto, saiba o que você quer, e saiba conquistá-lo sem se render. Não se faça de cego, nem de surdo, e nem de desentendido.

Para que você possa chegar um dia ao altar, você terá que escolher a pessoa amada; e, para isto é fundamental conhecê-la. O namoro é o tempo de conhecer o outro. Mais por dentro do que por fora. E para conhecer o outro é preciso que ele “se revele”, se mostre. Cada um de nós é um mistério, desconhecido para o outro. E o namoro é o tempo de revelar (= tirar o véu) esse mistério. Cada um veio de uma família diferente, recebeu valores próprios dos pais, foi educado de maneira diferente e viveu experiências próprias, cultivando hábitos e valores distintos. Tudo isto vai ter que ser posto em comum, reciprocamente, para que cada um conheça a “história “ do outro. Há que revelar o mistério! Se você não se revelar, ele não vai conhecê-la, pois este mistério que é você, é como uma caixa bem fechada e que só tem chave por dentro. É a sua intimidade que vai ser mostrada ao outro, nos limites e na proporção que o relacionamento for aumentando e se firmando.

É claro que você não vai mostrar ao seu namorado, no primeiro dia de namoro, todos os seus defeitos. Isto será feito devagar, na medida que o amor entre ambos se fortalecer. Mas há algo muito importante nesta revelação própria de cada um ao outro: é a verdade e a autenticidade. Seja autêntico, e não minta. Seja aquilo que você é, sem disfarces e fingimentos mostre ao outro, lentamente, a sua realidade.

A mentira destrói tudo, e principalmente o relacionamento. Não tenha vergonha da sua realidade, dos seus pais, da sua casa, dos seus irmãos, etc. Se o outro não aceitar a sua realidade, e deixá-lo por causa dela, fique tranqüilo, esta pessoa não era para você, não o ama. Uma qualidade essencial do verdadeiro amor é aceitar a realidade do outro. O amor pelo outro cresce na medida que você o conhece melhor. Não se ama alguém que não se conhece.

Não fique cego diante do outro por causa do brilho da sua beleza, da sua posição social ou do seu dinheiro. Isto impediria você de conhecê-lo interiormente e verdadeiramente.

Lembre-se de uma coisa, aquilo que dizia Saint Exupéry: “o importante é invisível aos olhos”. “Só se vê bem com o coração”. São Paulo nos lembra que o que é material é terreno e passageiro, mas o que é espiritual é eterno. Tudo o que você vê e toca pode ser destruído pelo tempo, mas o que é invisível aos olhos está apegado ao ser da pessoa e nada pode destruir. Esse é o seu verdadeiro valor.

A beleza do corpo dela hoje, embora seja importante, amanhã não existirá mais quando o tempo passar, os filhos crescerem… O amor não é um ato de um momento, mas se constrói “a cada momento”. Não se pode conhecer uma pessoa “à primeira vista”, é preciso todo um relacionamento. Só o tempo poderá mostrar se um namoro deve continuar ou terminar, quando cada um poderá conhecer o interior do outro, e então, puder avaliar se há nele as exigências fundamentais que você fixou.

Prof. Felipe Aquino –
www.cleofas.com.br

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Quinze Pai-Nossos

Santa Brígida desejava saber o número de golpes que Nosso Senhor recebeu durante a Paixão, certo dia Ele lhe apareceu dizendo:
"Recebi em meu corpo 5.480 golpes.
Se desejais honrar as chagas que eles me produziram, mediante uma veneração particular, deveis recitar quinze Pai-Nossos e quinze Ave-Marias durante um ano inteiro acrescentando as seguintes orações que eu vos ensino agora ".
Ele acrescentou em seguida que quem recitar estas orações durante um ano, "conseguirá livrar do purgatório quinze almas de sua família; quinze justos serão conservados em estado de graça e quinze pecadores da sua família serão convertidos."
A pessoa que as recitar será elevada ao mais eminente grau de perfeição e quinze dias antes de sua morte, eu lhe darei o meu Precioso Corpo para que seja livre da fome eterna; e o meu Precioso Sangue, a fim de que não padeça sede eternamente; e quinze dias antes de sua morte, ela experimentará uma contrição profunda de todos os seus pecados e um profundo conhecimento deles.
Diante dela eu colocarei o sinal de minha cruz vitoriosa como socorro e defesa contra os embustes de seus inimigos.
Antes de sua morte eu virei em companhia de minha muito cara e amada mãe, para conduzi-la às alegrias eternas; e tendo-a levado até lá darei a beber um trago singular da fonte da minha Divindade, o que não farei, absolutamente, a outros que não hajam recitado as minhas Orações com profundo respeito e meditando em cada palavra.
Aquele que disser estas orações pode estar seguro de estar associado ao supremo coro dos anjos e todo aquele que ensinar a alguém terá assegurado para sempre sua felicidade e seus méritos.
No lugar onde se encontrarem esta orações Deus estará presente com sua graça.
Mesmo que alguém tenha passado 30 anos em pecado mortal logo que reza estas orações ou faz o propósito de rezá-las, o Senhor perdoar-lhe-á de todos os seus pecados.

E tudo que deseja de Deus e da Santíssima Virgem ser-lhe-á concedido.

O Papa Pio IX tomou conhecimento destas orações em 31 de maio de 1862 e as julgou verdadeiras, pois causam benefícios para as almas, este reconhecimento do Papa foi confirmado por Deus pela realização das promessas com todas as pessoas que tinham rezado as orações e por inúmeros fatos e sinais pelas quais Deus queria mostrar que realmente vinham d'Ele.

Orações Iniciais

Sinal da Cruz.

Oração ao Espírito Santo:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da Terra.
Oremos:
Oh! Deus, que doutrinais os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que, pelo mesmo Espírito Santo, saibamos o que é reto e gozemos sempre de sua preciosa consolação.
Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.

Primeira Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus Cristo, doçura eterna para aqueles que vos amam, alegria que ultrapassa toda alegria e todo o desejo, esperança de salvação dos pecadores, que declarastes não terdes maior contentamento do que estar entre os homens, até ao ponto de assumir a nossa natureza, na plenitude dos tempos, por amor deles.
Lembrai-vos dos sofrimentos, desde o primeiro instante de vossa Conceição e sobretudo durante a vossa Santa Paixão, assim como havia sido decretado e estabelecido desde toda a eternidade na mente divina.
Lembrai-vos, Senhor, que, celebrando a Ceia com os vossos discípulos, depois de lhes haverdes lavado os pés, destes-lhes o vosso Sagrado Corpo e precioso Sangue e consolando-os docemente lhes predissestes vossa Paixão iminente.
Lembrai-vos da tristeza e da amargura que experimentastes em vossa alma, como o testemunhastes, Vós mesmo por estas palavras:
"Minha alma está triste até à morte".
Lembrai-vos, Senhor, dos temores, angústias e dores que suportastes em vosso corpo delicado antes do suplício da cruz, quando, depois de ter rezado por três vezes, derramando um suor de sangue, fostes traído por Judas, vosso discípulo, preso pela nação que escolhestes, acusado por testemunhas falsas, injustamente julgado por três juizes, na flor da vossa juventude e no tempo solene de Páscoa.
Lembrai-vos que fostes despojado das vossas próprias vestes e revestido das vestes de irrisão, que vos velaram os olhos e a face, que vos deram bofetadas, que vos coroaram de espinhos, que vos puseram uma cana na mão e que, atado a uma coluna, fostes despedaçado por golpes e acabrunhado de afrontas e ultrajes.
Em memória dessas penas e dores que suportastes antes da vossa Paixão sobre a cruz, concedei-me, antes da morte, uma verdadeira contrição, a oportunidade de me confessar com pureza de intenção e sinceridade absoluta, uma adequada satisfação e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja.

Segunda Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, verdadeira liberdade dos Anjos, paraíso de delícias, lembrai-vos do peso acabrunhador de tristeza que suportastes, quando vossos inimigos, quais leões furiosos, vos cercaram, e por meio de mil injúrias, escarros, bofetadas, arranhões e outros inauditos suplícios, vos atormentaram à porfia.
Em consideração desses insultos e desses tormentos, eu vos suplico, meu Salvador, que vos digneis libertar-me dos meus inimigos visíveis e invisíveis e fazer-me chegar, com o vosso auxílio, à perfeição da salvação eterna. Assim seja.

Terceira Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, Criador do céu e da terra, a quem coisa alguma pode conter ou limitar, Vós que tudo abarcais e tendes tudo sob o vosso poder, lembrai-vos da dor, repleta de amargura, que experimentastes quando os soldados, pregando na cruz vossas sagradas mãos e vossos pés tão delicados, traspassaram-nos com grandes e rombudos cravos e não vos tendo encontrando no estado em que teriam desejado para dar largas à sua cólera, dilataram as vossas chagas, exacerbando assim as vossas dores.
Depois, por uma crueldade inaudita, vos estenderam sobre a cruz e vos viraram de todos os lados, deslocando, assim, os vossos membros.
Eu vos suplico, pela lembrança desta dor que suportastes na cruz com tanta santidade e mansidão, que vos digneis conceder-me o vosso temor e o vosso amor. Assim seja.

Quarta Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, médico celeste, que fostes elevado na cruz a fim de curar as nossas chagas por meio das vossas, lembrai-vos do abatimento em que vos encontrastes e das contusões que vos infligiram em vossos sagrados membros, dos quais nenhum permaneceu em seu lugar, de tal modo que dor alguma poderia ser comparada à vossa.
Da planta dos pés até o alto da cabeça nenhuma parte do vosso corpo esteve isenta de tormentos; e, entretanto, esquecido de vossos sofrimentos, não vos cansastes de suplicar a vosso Pai pelos inimigos que vos cercavam, dizendo-lhe:
"Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem".
Por esta grande misericórdia e em memória desta dor, fazei com que a lembrança de vossa Paixão, tão impregnada de amargura, opere em mim uma perfeita contrição e a remissão de todos os meus pecados. Assim seja.

Quinta Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, espelho do esplendor eterno, lembrai-vos da tristeza que sentistes, quando, contemplando à luz da vossa divindade a predestinação daqueles que deviam ser salvos pelos méritos de vossa santa Paixão, contemplastes, ao mesmo tempo, a multidão dos réprobos que deviam ser condenados por causa de seus pecados e lastimastes amargamente a sorte desses infelizes pecadores, perdidos e desesperados.
Por este abismo de compaixão e de piedade e, principalmente, pela bondade que manifestastes ao bom ladrão, dizendo-lhe:
"Hoje estarás comigo no paraíso" , eu vos suplico, oh! doce Jesus, que na hora de minha morte, useis de misericórdia para comigo. Assim seja.

Sexta Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, Rei amável e todo desejável, lembrai-vos da dor que experimentastes quando, nu e como um miserável, pregado e levantado na cruz, fostes abandonado por todos os vossos parentes e amigos, com exceção de vossa Mãe bem-amada, que permaneceu, em companhia de São João, muito fielmente junto de vós na Agonia.
Lembrai-vos de que os entregastes um ao outro, dizendo:
"Mulher, eis aí o teu filho!" e a João: "Eis aí a tua Mãe!"
Eu vos suplico, oh! meu Salvador, pela espada de dor que então traspassou a alma de vossa santa Mãe, que tenhais compaixão de mim em todas as minhas angústias e tribulações, tanto corporais como espirituais e que vos digneis assistir-me nas provações que me sobrevierem, sobretudo na hora da minha morte. Assim seja.

Sétima Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, fonte inexaurível de piedade que, por uma profunda ternura de amor, dissestes sobre a Cruz:
"Tenho sede!" , mas, sede da salvação do gênero humano.
Eu vos suplico, oh! meu Salvador, que vos digneis estimular o desejo que meu coração experimenta de tender à perfeição em todas as minhas obras e extinguir, por completo, em mim, a concupiscência carnal e o ardor dos desejos mundanos. Assim seja.

Oitava Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, doçura dos corações, suavidade dos espíritos, pelo amargo sabor do fel e do vinagre que provastes sobre a cruz por amor de todos nós, concedei-me a graça de receber dignamente o vosso Corpo e vosso preciosíssimo Sangue durante a minha vida e na hora de minha morte, a fim de que sirvam de remédio e de consolo para a minha alma. Assim seja.

Nona Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, virtude real, alegria do espírito, lembrai-vos da dor que suportastes, quando, mergulhado na amargura ao sentir aproximar-se a morte, insultado e ultrajado pelos homens, julgastes haver sido abandonado por vosso Pai, dizendo-lhe:
"Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"
Por essa angústia eu vos suplico, oh! meu Salvador, que não me abandoneis nas aflições e nas dores da morte.Assim seja.

Décima Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, que sois em todas as coisas começo e fim, vida e virtude, lembrai-vos de que por nós fostes mergulhado num abismo de dores, da planta dos pés até o alto da cabeça.
Em consideração da extensão de vossas chagas, ensinai-me a guardar os vossos mandamentos, mediante uma sincera caridade, mandamentos esses que são caminho espaçoso e agradável para aqueles que vos amam. Assim seja.

Décima Primeira Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, profundíssimo abismo de misericórdia, suplico-vos, em memória de vossas chagas que penetraram até a medula de vossos ossos e atingiram até vossas entranhas, que vos digneis afastar esse pobre pecador do lodaçal de ofensas em que está submerso, conduzindo-o para longe do pecado.
Suplico-vos também esconder-me de vossa Face irritada, ocultando-me dentro de vossas chagas até que vossa cólera e vossa justa indignação tenham passado. Assim seja.

Décima Segunda Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, espelho de verdade, sinal de unidade, laço de caridade, lembrai-vos dos inumeráveis ferimentos que recebestes, desde a cabeça até os pés, ao ponto de ficardes dilacerado e coberto pela púrpura de vosso sangue adorável.
Quão grande e universal foi a dor que sofrestes em vossa carne virginal por nosso amor!
Dulcíssimo Jesus, que poderíeis fazer por nós que não o houvésseis feito?
Eu vos suplico, oh! meu Salvador, que vos digneis imprimir, com o vosso precioso Sangue, todas as vossas chagas no meu coração, a fim de que eu relembre, sem cessar, vossas dores e vosso amor.
Que pela fiel lembrança de vossa Paixão, o fruto dos vossos sofrimentos seja renovado em minha alma e que vosso amor vá crescendo em mim cada dia mais, até que eu me encontre finalmente convosco, vós que sois o tesouro de todos os bens e a fonte de todas as alegrias.
Oh! dulcíssimo Jesus, concedei-me poder gozar de semelhante ventura na vida eterna. Assim seja.

Décima Terceira Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, fortíssimo Leão, rei imortal e invencível, lembrai-vos da dor que vos acabrunhou quando sentistes esgotadas todas as vossas forças, tanto do coração como do corpo e inclinastes a cabeça, dizendo:
"Tudo está consumado!"
Por esta angústia e por esta dor, eu vos suplico, Senhor Jesus, que tenhais piedade de mim quando soar a minha última hora e minha alma estiver amargurada e meu espírito cheio de aflição. Assim seja.

Décima Quarta Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, Filho Único do Pai, esplendor e imagem da sua substância, lembrai-vos da humilde recomendação que lhes dirigistes, dizendo:
"Meu Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito!"
Depois expirastes, estando vosso corpo despedaçado, vosso coração traspassado e as entranhas de vossa misericórdia abertas para nos resgatar!
Por essa preciosa morte, eu vos suplico, oh! Rei dos Santos, que me deis força e me socorrais para resistir ao demônio, à carne e ao sangue, a fim de que, estando morto para o mundo, eu possa viver somente em Vós.
Na hora da minha morte, recebei, eu vos peço, minha alma peregrina e exilada, que retorna para Vós. Assim seja.

Décima Quinta Oração
Pai-Nosso, Ave-Maria

Oh! Jesus, videira verdadeira e fecunda, lembrai-vos da abundante efusão de sangue que tão generosamente derramastes de vosso sagrado corpo, assim com a uva é triturada no lagar.
Do vosso lado, aberto pela lança de um dos soldados, jorraram sangue e água, de tal modo que não retivestes uma gota sequer.
E, enfim, como um ramalhete de mirra, elevado na cruz, vossa carne delicada se aniquilou, feneceu o humor de vossas entranhas e secou a medula de vossos ossos.
Por esta tão amarga Paixão e pela efusão de vosso precioso Sangue, eu vos suplico, oh! bom Jesus, que recebais minha alma quando eu estiver na agonia. Assim seja.

Oração Final:

Oh! doce Jesus, vulnerai o meu coração a fim de que lágrimas de arrependimento, de compunção e de amor, noite e dia me sirvam de alimento, convertei-me inteiramente a vós.
Que meu coração vos sirva de perpétua habitação.
Que minha conduta vos seja agradável e que o fim de minha vida seja de tal modo edificante que eu possa ser admitido no vosso paraíso, onde, com todos os vossos Santos, hei de vos louvar para sempre. Assim seja.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Por que o namoro não é o tempo de viver a vida sexual?

As coisas da vida somente são boas e nos fazem felizes se são usadas dentro de sua finalidade. Você não pode, por exemplo, usar o seu celular como um martelo!… Desvirtuando a sua finalidade, você provoca dano. Com o sexo se dá o mesmo; se for vivido fora do seu sentido, estraga tudo. Qual o sentido do sexo? O sexo, no plano de Deus, tem duas dimensões, finalidades: “unitiva” e “procriativa”; elas se completam. Deus fez do casal humano “a nascente da vida” (Paulo VI); e assim deu ao homem a honra, a glória e a missão de gerar e educar os filhos. Nenhuma outra missão é mais nobre do que esta.
Se é belo construir casas, carros, aviões …, mais belo ainda é gerar é educar um ser humano, imagem e semelhança de Deus. Nada se compara à missão de ser pai e mãe. Na aurora da humanidade Deus disse ao casal: “multiplicai-vos”. “A dualidade dos sexos foi querida por Deus, para que o homem e a mulher, juntos, fossem a imagem de Deus” ( Paulo VI).

É através da atividade sexual que o casal se multiplica e se une profundamente; isto é um desígnio de Deus. O ato sexual é o ato “fundante” da geração do filho, porque é por ele que a doação amorosa do casal acontece. É por isso que a Igreja não aceita outra maneira de gerar a vida humana. A geração de um filho tem de ser um ato de amor dos pais; por isso a fecundação não pode ser passada para as mãos dos médicos e bioquímicos.
Por outro lado, a relação sexual une o casal. Há muitas maneiras de se manifestar o amor: um gesto atencioso, uma palavra carinhosa, um presente, uma flor, um telefonema…, mas a mais forte manifestação de amor entre o casal, é o ato sexual. É a “liturgia” do amor conjugal. Ali cada um não apenas dá presentes ao outro, nem só palavras, mas “se dá” ao outro física e espiritualmente. É a expressão da “entrega da vida”.

Ora, você só pode entregar a sua intimidade profunda a alguém que o ama e que tem um “compromisso de vida” com você para sempre!
Qual é a diferença entre o sexo no casamento, realizado com amor e por amor, e a prostituição? É o amor baseado num compromisso de vida para sempre. Se você tirar o amor, o sexo se transforma em prostituição, comércio.
No plano de Deus o sexo é diferente, é manifestação do amor conjugal; é a “marca” na alma, de duas pessoas que se uniram para sempre, na dor e na alegria, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza; é uma verdadeira liturgia desse amor, cujo fruto será o filho do casal. Cada um é “responsável pelo outro” até a morte, em todas as circunstâncias fáceis e difíceis da vida. Sem este “compromisso de vida” o ato sexual não tem sentido, e se torna vazio e perigoso.

Na fusão dos corpos se celebra profundamente o amor de um pelo outro: a compreensão recíproca, a paciência exercida, o perdão dado, o diálogo mantido, as vitórias conquistadas, as lágrimas derramadas… é a “festa do amor conjugal”. Por isso é o ato fundante da vida.
O ato sexual vai muito além de um mero ato físico; a união dos corpos sinaliza a “união dos corações” e dos espíritos pelo amor. Por isso não pode ser um ato improvisado, um mero momento de prazer ou de celebração emotiva; é muito mais, é a celebração de uma vida vivida a dois para sempre, na renúncia e na alegria.
Nesta “festa” do amor conjugal, o casal se une fortemente, e no ápice do seu prazer, Deus quis que o filho fosse gerado. Assim, ele não é apenas carne e sangue dos seus pais, mas “amor do seu amor”.

É por isso que a Igreja ensina que o ato sexual, para não ser desvirtuado, deve sempre estar aberto à geração da vida, sem que isto seja impedido por meios artificiais.
Ora, se o ato sexual gera a vida de um novo ser humano, ele precisa ser acolhido em um lar pelos seus pais. É um direito da criança que vem a este mundo. Nem o namoro, nem o noivado oferece ainda uma família sólida e estável para o filho. Não existe ainda um compromisso “ até que a morte os separe”.
Quantos rapazes engravidaram a namorada, e tiveram de mudar totalmente o rumo de suas vidas! Às vezes são obrigados a deixar os estudos para trabalhar; vão morar na casa dos pais … sem poderem constituir uma família como convém.

É por isso que o sexo não deve ser vivido no namoro e no noivado. Ao contrário do que acontece hoje comumente, a última entrega ao outro deveria ser a do próprio corpo, só depois que os corações e as vidas estivessem unidas e compromissadas por uma “aliança” definitiva. Isto está longe de acontecer ainda no namoro que é apenas um tempo de escolha.
Se você apanhar e comer uma maçã ainda verde, ela vai fazer mal a você, e se estragará. Se você viver a vida sexual antes do casamento, você terá problemas e não alegrias. E poderá ferir a outra pessoa. Além do mais, quando o namoro termina, as marcas que o sexo deixou ficam no corpo da mulher para sempre. Para o rapaz tudo é mais fácil.
Então, como é que você quer exigir da sua namorada o seu corpo, se você não têm um compromisso de vida assumido com ela, para sempre? Não é justo e nem lícito exigir o corpo de uma mulher antes de colocar uma aliança – prova de amor e de fidelidade – na sua mão esquerda.

São Paulo há dois mil anos já ensinava aos Coríntios: “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1 Cor 7,4). O Apóstolo não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado, e nem que o corpo da noiva pertence ao noivo.
As conseqüências do sexo vivido fora do casamento são terríveis: mães e pais solteiros, despreparados; filhos abandonados, ou criados pelos avós, ou em orfanatos. Muitos desses se tornam ás vezes abandonados e delinqüentes que cada vez mais enchem as nossas ruas, buscando nas drogas e no crime a compensação de suas dores. Quantos abortos são cometidos porque busca-se apenas egoisticamente o prazer do sexo, e depois elimina-se o fruto, a criança! Só no Brasil são 4 milhões por ano. Quatro milhões de crianças assassinadas pelos próprios pais!

As doenças venéreas são outro flagelo do sexo fora do casamento. Ainda hoje convivemos com os horrores da sífilis, blenorragia, cancro, sem falar do flagelo da AIDS. Por causa dessa desvalorização da vida sexual, e da sua vivência de modo irresponsável e sem compromisso, assistimos hoje esse triste espetáculo de milhões de meninas adolescentes de 12 a 15 anos, grávidas.
A nossa sociedade é perversa e irresponsável. Incita o jovem a viver o sexo de maneira precoce e sem compromissos, e depois fica apavorada com a tristeza das meninas grávidas. Isto é fruto da destruição da família, do chamado “amor livre”, e do comércio vergonhoso que se faz do sexo através da televisão, dos filmes eróticos, das revistas pornográficas e, agora, até através do telefone e da internet.

E o que se oferece agora, a essas pobres meninas, é o veneno da Pílula do Dia Seguinte, uma bomba hormonal abortiva, com uma carga 10 vezes maior que a pílula anticoncepcional comum. É a promoção pública da depravação sexual e destruição da família. Veja jovem, quanta tristeza causa o sexo fora e antes do casamento. Além disso, a jovem, na sua psicologia feminina, não esquece os menores detalhes da sua vida amorosa. Ela guarda a data do primeiro encontro, o primeiro presente, etc…; será que ela vai esquecer a primeira relação sexual? Esta primeira relação deve acontecer num ambiente preparado, na lua de mel, onde a segurança do casamento a sustenta.
O namoro é o tempo de conhecer o coração do outro, e não o seu corpo; é o momento de explorar a sua alma, e não o seu físico.
Um casal de namorados que souber aguardar a hora do casamento para viver a vida sexual, é um casal que exercitou o autocontrole das paixões e saberá ser fiel um ao outro na vida conjugal. Eu sei que o mundo lhe diz exatamente o contrário, pois ele não quer “entrar pela porta estreita” (Mt 7,14), mas que conduz à vida.

Peço que você faça esta experiência: veja quais são as famílias bem constituídas que você conhece; veja quais são os casamentos que estão estáveis, e verifique sob que bases eles foram construídos. Você verá que nasceram de casais de namorados que se respeitaram e não brincaram com a vida do outro.
Eu vivi assim; não tivemos vida sexual até o nosso casamento; somos casados há 36 anos e felizes, com os nossos cinco filhos e seis netos.

Do livro “Namoro” – Prof. Felipe Aquino -
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

ANEL DA PUREZA

ANEL DA PUREZA

Circula na internet uma matéria com o titulo acima, publicado na imprensa (Dolores Orosco, G1, São Paulo). Ídolos pop levantam a bandeira da virgindade e fãs adotam ‘anel da pureza’, como símbolo da abstinência sexual até o casamento. Os Rapazes do Jonas Brothers, Miley Cyrus, atriz de ‘Hannah Montana’, o trio Jonas Brothers, usam o anel.
Por exemplo, o estudante paulistano Paulo Sérgio dos Santos, de 18 anos, fã dos irmãos americanos Kevin, Joe e Nick – os Jonas Brothers – resolveu adotar a idéia e afirma: ”O anel é discreto, mas tem um significado especial. Sempre planejei me guardar para a mulher certa”.O “anel da pureza” surgiu nos Estados Unidos, em 1994, na cidade de Baltimore, capital do estado de Maryland, Estados Unidos, com o programa “True Love Waits” (Quem ama, espera!) , que prega a abstinência sexual até o casamento.

O projeto percorre escolas e instituições ligadas à juventude; começou na Igreja Batista e depois foi adotado por diferentes crenças em mais 13 países. Segundo Jimmy Hester, coordenador do TLW, cerca de 3 milhões de jovens fazem parte do programa. “Esse é o número que temos documentado. Durante as palestras, alguns adolescentes assinam nosso acordo de adesão”, diz. No início, a organização lançou uma pulseira de plástico para simbolizar a filosofia. Depois o acessório foi trocado por um pingente de prata, mas só ganhou popularidade com o “anel da pureza” – acessório que pode ser usado por meninas e meninos. “Não fabricamos mais a jóia. Atualmente há inúmeras instituições que as vendem e alguns jovens preferem desenvolver seu próprio anel”, diz Hester.
O pacto que assumem diz o seguinte: “Acreditando que o verdadeiro amor espera, eu me comprometo diante de Deus, de mim mesma, minha família, meu namorado, meu futuro companheiro e meus futuros filhos a ser sexualmente pura até o dia em que entrar numa relação de casamento” (Jornal do Brasil, Ana Maria Mandin, 12/03/94).Nos Estados Unidos, o TLW é alvo de críticas, o que não é de se espantar num mundo onde o que tem valor é o “politicamente correto”, muitas vezes imoral.

Alguns especialistas acreditam que estes jovens ainda não têm maturidade para optar pela abstinência. Mas o coordenador discorda. “Acredito que os críticos não dão crédito suficiente para a nossa juventude. Quando os moços são conscientizados sobre as conseqüências físicas, emocionais e espirituais que uma vida sexual ativa engloba, eles se tornam capazes de tomar a decisão correta”.
É lamentável que alguns “especialistas” pensem que a juventude só é capaz de aderir ao vício e ao pecado, e não à virtude. A ginecologista Albertina Duarte Takeuti, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, considera a opção pela virgindade “válida” e acha positivo que o tema venha à tona graças aos ídolos do pop. “Todo adolescente acha que suas verdades são absolutas. O importante é respeitá-lo em seus valores e manter um canal de diálogo aberto”, defende.O coordenador do TLW diz “celebrar” o fato de que artistas famosos preguem a castidade. “Ficamos satisfeitos com a postura dos Jonas Brothers. Mas ela é tão importante quanto a do garoto que vive numa comunidade rural e passa a idéia adiante”, compara Hester.

Certamente alguns jovens poderão usar o anel mais como moda que para eles pode ser passageira, mas é certo que muitos o usarão com convicção e poderão estimular muitos outros a viverem a beleza da virtude da castidade. A lei de Deus manda não pecar contra a castidade. Este exemplo do TLW não é único, e mostra o renascer da castidade. Quando o Papa João Paulo II esteve nas Filipinas, em janeiro de 1995, houve uma concentração de 4 milhões de pessoas para participar da missa que ele celebrou em Manilha; nesta ocasião um grupo de 50.000 jovens entregou ao Papa um abaixo assinado se comprometendo a viver a castidade. Ela é a virtude que mais forma homens e mulheres de verdade, de acordo com o desejo de Deus, e os prepara para constituir famílias sólidas, indissolúveis e férteis.
É preciso, portanto, que nós cristãos, tenhamos coerência e coragem para transmitir aos jovens esses valores, que são divinos e eternos. O remédio principal que a nossa sociedade doente precisa é de uma escala de valores condizente com a dignidade humana, sob pena de nos igualarmos aos animais. O homem não é apenas um corpo; tem uma alma imortal, criada para viver para sempre na glória de Deus. Isto dá um novo sentido à vida. Não fomos criados para nos contentarmos apenas com o prazer sexual passageiro. Fomos feitos para o Infinito, e só em Deus satisfaremos plenamente as nossas tendências naturais.

Já é hora de voltarmos a falar aos jovens, corajosamente, sobre a importância da castidade e da virgindade. Também nós católicos estivemos muito tempo “encolhidos” de medo de um mundo neo-pagão que ri da castidade e da pureza da alma. Não há, sem dúvida, melhor preparação para o casamento e para o futuro, do que viver a castidade na juventude.
Precisamos mostrar aos jovens que para haver a castidade de atos, é necessário haver antes a castidade de pensamentos, palavras e desejos. É preciso, corajosamente, desafiá-los a dizer não a toda prostituição, pornografia, filmes eróticos, moda excitante, etc. É preciso mostrar-lhes que cada corpo humano é templo do Deus vivo que ali habita pelo seu Santo Espírito (1Cor 3,16; 6,19).

Infelizmente a pregação da Igreja, com poucas exceções, arrefeceu diante do avanço da imoralidade, e, por isso, ela grassou rapidamente. Muitos e muitos jovens se separam com poucos anos de casamento, porque não exercitaram a sua vontade na luta árdua da vivência da castidade.
Quanto às críticas, paciência! O Senhor disse: “Felizes sereis quando vos caluniarem; quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus…” (Mt 5,11-12).

Prof. Felipe Aquino
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sábado, 23 de abril de 2011

Desastres nunca são um castigo de Deus

Para Pe. Cantalamessa, dizer isso seria "ofender a Deus e os homens"

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 22 de abril de 2011 (ZENIT.org) -

Em um momento em que o mundo cristão "volta a ser visitado pela prova do martírio" e em que se veem tantos "sofrer e morrer ao nosso redor", os cristãos podem oferecer ao mundo "a certeza da nossa fé de que há um resgate para a dor".
O padre Raniero Cantalamessa, ofmcap., fez essa afirmação na homilia da cerimônia desta Sexta-feira Santa, presidida pelo Papa, na Basílica de São Pedro.
"Há uma verdade a se proclamar com força na Sexta-feira Santa. Aquele que contemplamos sobre a cruz é Deus 'in persona'. Sim, é também o homem Jesus de Nazaré, mas esta é uma pessoa com o Filho do Pai Eterno."
"Até que não se reconheça e leve a sério o dogma fundamental da fé cristã - o primeiro definido dogmaticamente em Niceia - que Jesus Cristo é o Filho de Deus, o próprio Deus, da mesma substância do Pai, a dor humana permanecerá sem resposta", disse.
Segundo o pregador do Papa, os cristãos possuem uma "pérola": a "Ressurreição!". Citando o apóstolo Paulo e o Apocalipse, disse: "'Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada' (Rm 8, 18), e ainda 'Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição' (Ap 21, 4)."
Cantalamessa indicou ainda que os cristãos, no anúncio da ressurreição e da vida, nunca se esqueçam de "sofrer com os que sofrem, chorar com os que choram".
"Neste momento, sofrer e chorar em particular com o povo japonês, imerso em uma das mais terríveis catástrofes naturais da história. Podemos dizer a esses nossos irmãos em humanidade que estamos admirados por sua dignidade e exemplo de postura e ajuda mútua que deram ao mundo."
"A globalização tem ao menos este efeito positivo: a dor de um povo se torna a dor de todos, suscita a solidariedade de todos. Dá-nos a chance de descobrir que somos uma família humana, ligada no bem e no mal. Ajuda-nos a superar as barreiras de raça, cor e religião", disse.
Catalamessa indicou ainda que se recolha o ensinamento de eventos como este. "Terremotos, furacões e outros desastres que atingem inocentes e culpáveis nunca são um castigo de Deus. Dizer o contrário disso significa ofender a Deus e os homens", disse.
"Mas servem de alerta: neste caso, a advertência de não se iludir que bastam a ciência e a técnica para se salvar. Se não formos capazes de estabelecer limites, nós mesmos podemos nos tornar, estamos vendo, a ameaça mais grave de todas."
Ele recorda que também houve um terremoto no momento da morte de Cristo: 'O centurião e seus homens que montavam guarda a Jesus, diante do estremecimento da terra e de tudo o que se passava, disseram entre si, possuídos de grande temor: Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!' (Mt 27, 54).
"Mas houve um outro ainda 'maior' no momento de sua ressurreição: 'E eis que houve um violento tremor de terra: um anjo do Senhor desceu do céu, rolou a pedra e sentou-se sobre ela' (Mt 28, 2)."
"Assim será sempre - afirmou o pregador do Papa -. A cada terremoto de morte sucederá um terremoto de ressurreição de vida."
"Alguém disse: 'Agora só um deus pode nos salvar'. Temos a garantia de que o fará porque 'de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único'".

Fonte:

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ROMA SE PREPARA PARA BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II

Cidade do Vaticano, 12 abr (RV) -
Roma está se preparando para acolher milhares de fiéis e peregrinos que participarão da beatificação do Papa João Paulo II, em 1° de maio próximo.
O acolhimento é para a cidade de Roma uma vocação natural que faz parte de sua história milenar. A Cidade Eterna acolhe todos os dias milhares de turistas e peregrinos provenientes de várias partes do mundo.

A beatificação de João Paulo II é para a cidade de Roma um desafio, pois significa hospedar milhares de pessoas nesse evento extraordinário para fiéis, turistas, cidadãos romanos e toda a Igreja.
O plano de acolhimento elaborado pela Prefeitura de Roma contará com mais 3.500 voluntários que ajudarão e informarão os peregrinos nos lugares mais importantes da cidade. Além disso, os serviços de policiais, guardas de trânsito, garis, médicos, ambulâncias e horários de ônibus e metro serão intensificados em vista da beatificação.

Serão realizados vários eventos e cerimônias para recordar Karol Wojtyla. No próximo dia 30, se realizará no Circo Massimo, a Vigília de Oração que abrirá o evento de beatificação do Papa polonês.
No dia 1º de maio, Domingo da Divina Misericórdia, Bento XVI presidirá a Santa Missa de Beatificação de João Paulo II, na Praça São Pedro, às 10h locais. No dia 2 de maio, será realizado o concerto "João Paulo II e Roma: Memória e Gratidão".

De 29 deste mês a 13 de maio, a Praça da República, localizada no centro de Roma, hospedará a mostra fotográfica "Karol o Papa dos povos". Trata-se de fotografias dedicadas a João Paulo II e a Roma, com um sugestivo jogo de luzes.
Nos Museus Capitolinos, também no centro de Roma, de 28 deste mês a 25 de setembro, será exposta a mostra "No altar de Deus". Imagens, vídeos e objetos da vida cotidiana contam a história de João Paulo II e a vida particular de um pontífice que marcou uma era. Essa mostra também se realizará em Varsóvia, na Polônia, de 17 de maio a 31 de julho deste ano. (MJ)
Fonte: Rádio Vaticano

terça-feira, 12 de abril de 2011

Novena Milagrosa de Santa Paulina

Novena Milagrosa de Santa Paulina

Primeiro Dia
Madre Paulina, filha de imigrantes.
Oh! admirável Madre Paulina, sendo filha de imigrantes conhecestes as dificuldades de quem tem que deixar sua terra para ir em busca de melhores condições de vida. Inspira no coração de nós, cristãos, um amor comprometido com a causa de tantos migrantes e imigrantes que perambulam por nossas ruas à procura de abrigo, acolhida, pão.

Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.

Por Cristo, nosso senhor. Amém.
Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Segundo Dia
Madre Paulina, um coração para os doentes.
Oh! admirável Madre Paulina, compadecendo-te da dor de uma cancerosa, deixaste a casa paterna com uma amiga e foste cuidar de seu sofrimento. Inspira-nos semelhante carinho para com todos os doentes de nossa família ou comunidade, verdadeiros rostos redivivos de Cristo.

Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.

Por Cristo, nosso senhor. Amém.
Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Terceiro Dia
Madre Paulina, fundadora de uma Congregação.
Oh! admirável Madre Paulina, inspiradas em tua dedicação e amor para com os sofredores, muitas jovens quiseram te seguir na nova Congregação que fundavas. Inspira-nos novamente semelhante vontade de servir aos pobres de hoje em muitas jovens. Que surjam sempre mais vocações Sacerdotais e religiosas para o bem do reino do Pai.

Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.

Por Cristo, nosso senhor. Amém.
Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Quarto Dia
Madre Paulina, apostola junto aos escravos.
Oh! admirável Madre Paulina, na cidade de São Paulo iniciaste um trabalho junto aos Filhos de ex-escravos e escravos velhos abandonados. Que também hoje, inspirados em tua dedicação, muitos cristão possam trabalhar para que a libertação de toda e qualquer forma de escravidão aconteça na sociedade e o Reino de Deus se inicie já aqui.

Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.

Por Cristo, nosso senhor. Amém.
Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Quinto Dia
Madre Paulina, apostola do sofrimento.
Oh! admirável Madre Paulina, sentiste como ninguém o abandono e o sofrimento ao seres destituída do cargo de Superiora a também ao necessitares amputar um braço devido à Diabete que te acometia. Inspira a todos aqueles que sofrem qualquer tipo de abandono ou dor, a mesma confiança em Deus Pai que amais desampara seus Filhos.

Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.

Por Cristo, nosso senhor. Amém.
Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Sexto Dia
Madre Paulina, um coração Missionário.
Oh! admirável Madre Paulina, teu amor missionário levou a que enviasses tuas irmãs inicialmente para o Mato Grosso e, depois, para diversas partes do mundo. Que nosso coração de Igreja esteja sempre mais disposto a dar de nossa pobreza para que outros tenham vida e o Reino de Deus aconteça.

Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.

Por Cristo, nosso senhor. Amém.
Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Sétimo Dia
Madre Paulina, devota da Eucaristia e Nossa Senhora.
Oh! admirável Madre Paulina, o centro de tua vida era o amor à Eucaristia e a devoção à Imaculada de Lourdes. Que muitos de nós, inspirados em semelhante amor e devoção, possamos realizar em nossas comunidades a partilha que a Eucaristia nos exige e o serviço que Nossa Senhora nos inspira.

Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada. Por Cristo, nosso senhor. Amém.

Por Cristo, nosso senhor. Amém.
Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Oitavo Dia
Madre Paulina, confiante na Providência.
Oh! admirável Madre Paulina, sempre demonstrastes tua confiança na Providência Divina com a frase que dizias: "Seja feita a vontade de Deus." Que também nós, confiantes no Amor do Pai, possamos não desesperar Diante das contradições e injustiças que a vida possa nos apresentar.

Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada. Por Cristo, nosso senhor. Amém.

Por Cristo, nosso senhor. Amém.
Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

Nono Dia
Madre Paulina, primeira Santa Brasileira.
Oh! admirável Madre Paulina, tuas virtudes e méritos fizeram com que fosses oficialmente declarada pela Igreja como a "Primeira Brasileira elevada à honra dos altares." Que, inspirados em tua dedicação e serviço, muitos cristãos assumam sua vocação de batizados dedicando-se, em suas comunidades, à causa daqueles que mais sofrem e necessitam.

Oração:
Oh! Deus, nosso Senhor e nosso Pai, em que a Madre Paulina depositava toda sua confiança com amor filial, dignai-Vos mostrar que a congregação por ela fundada para a expansão do Reino de Deus e as virtudes heróicas que praticou em toda sua vida Vos foram agradáveis, concedendo-me o favor que Vos peço:... e, se for para honra Vossa, de Maria Imaculada de glória de Vossa Igreja, concedei que vejamos a bem-aventurada Madre Paulina canonizada.

Por Cristo, nosso senhor. Amém.
Rezar meditando nas palavras: um Pai-Nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sete Dores de Nossa Senhora


Esta devoção se originou no século XIII.

Recorda as Dores que a Virgem Mãe de Deus suportou e a compaixão pelo sofrimento e morte de seu Divino Filho o Terço das Sete Dores consiste de sete Ave-Marias para cada uma das sete Dores.

Um Pai Nosso é dito antes de cada grupo de sete Ave-Marias.

Nas três esferas do terço no final, três Ave-Marias são ditas em honra das Lágrimas de Nossa Mãe das Dores.

Enquanto recitar orações a meditar sobre as dores:

A primeira Dor: A Profecia
A profecia do santo Simeão que disse a Nossa Mãe a respeito da amarga paixão e morte de Jesus.
Pai Nosso - Sete Ave-Marias.

A Segunda Dor: A fuga para o Egito
Nossa Mãe é forçada a fugir para o Egito para salvar seu amado Filho da morte decretada por Herodes.
Pai Nosso - Sete Ave-Marias.

A Terceira Dor: - A perda de Jesus
Nossa Mãe é de Jesus separada por três longos dias, enquanto ele está perdido em Jerusalém.
Pai Nosso - Sete Ave-Marias.

Quarta Dor: - Encontra jesus no caminho do Calvário
Nossa Mãe encontra Jesus no caminho do Calvário e vê-lo cair sob o cruel peso da Cruz.
Pai Nosso - Sete Ave-Marias.

A Quinta Dor: Jesus morre
Nossa Mãe vê Jesus morrer na Cruz por nossos pecados.
Pai Nosso - Sete Ave-Marias.

A Sexta Dor: - Maria recebe Jesus morto
Nossa Mãe recebe o corpo de Jesus morto nos braços.
Pai Nosso - Sete Ave-Marias.

A Sétima Dor: - O enterro
Nossa Mãe acompanha Jesus que é colocado no túmulo sagrado.
Pai Nosso - Sete Ave-Marias.

Final
Três Ave-Maria são ditas em honra das Lágrimas de Nossa Mãe das Dores.

Rezar um Pai-Nosso, Ave-Maria, e um Glória na intenção do Papa.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

SÃO TOMÁS DE AQUINO: HARMONIA ENTRE FÉ E RAZÃO, RESSALTA O PAPA


SÃO TOMÁS DE AQUINO: HARMONIA ENTRE FÉ E RAZÃO, RESSALTA O
PAPA BENTO XVI

Em sua catequese da Audiência Geral desta quarta-feira o Papa Bento XVI apresentou suas reflexões sobre Santo Tomás de Aquino, o grande pensador da Igreja na idade Média que é exemplo da harmonia que deve existir entre a fé e a razão.

O Pontífice recordou que este santo se conhece como o “Doutor Angélico” por “a sublimidade de seu pensamento e pureza de vida“. Santo Tomás nasceu ao redor do ano 1225 no seio de uma família nobre, em Roccasecca (Itália), perto da Abadia de Montecasino. Sendo muito jovem foi enviado à Universidade de Nápoles, onde se interessou pela primeira vez pelo pensamento do Aristóteles e sentiu a chamada à vida religiosa.

Em 1245 vai a Paris para estudar Teologia sob a guia de São Alberto Magno, que estimava tanto o seu aluno que o pediu acompanhá-lo a Colônia (Alemanha) para a fundação de um centro teológico.
“Tomás de Aquino, na escola de Alberto Magno, realizou uma operação de importância capital para a história da filosofia e da teologia, assim como da história e da cultura: estudou a fundo Aristóteles e seus intérpretes” e “comentou grande parte das obras aristotélicas, distinguindo o que era válido do que era duvidoso ou rejeitável, mostrando a consonância com os dados da Revelação cristã e servindo-se com amplitude e acuidade do pensamento aristotélico na exposição dos escritos teológicos que compôs. Em definitiva, Tomás de Aquino demonstrou que entre fé cristã e razão há uma harmonia natural”.

Seus grandes dotes intelectuais o conduziram de novo a Paris para ensinar teologia. Começa então sua enorme produção literária: comentários às Sagradas Escrituras, às obras de Aristóteles e sua obra prima: a Suma Teológica.
“Na redação de suas obras era ajudado por alguns secretários, entre eles Reginaldo de Piperno, a quem se ligou por uma amizade fraternal e sincera, caracterizada por uma grande confiança e confidência. Esta é uma característica dos Santos cultivam a amizade porque é uma das manifestações mais nobres do coração humano e tem em si algo divino”.

Em 1259 Tomás de Aquino participa do Capítulo Geral dos Dominicanos em Valenciennes (França) para redigir o programa da Ordem. Ao ser retorno à Itália o Papa Urbano IV encarregará a ele a composição dos textos litúrgicos para a festa do Corpus Christi.
Seguidamente Bento XVI sublinhou como “Santo Tomás tinha uma alma profundamente eucarística. Os belíssimos hinos que a liturgia da Igreja canta para celebrar o mistério da presença real do Corpo e o Sangue do Senhor na Eucaristia se devem a sua fé e a sua sabedoria teológica”.

Em Paris, onde regressou no ano 1269, uma grande multidão de estudantes seguia seus cursos, mas o “Doutor Angélico” dedicava-se além disto à predicação ao povo que o escutava com atenção. “É um grande dom que os teólogos saibam falar com simplicidade e ardor aos fiéis. O ministério da predicação, por outra parte, ajuda aos peritos de teologia a um são realismo pastoral e enriquece de estímulos sua investigação”, indicou o Papa.

Nos últimos meses de vida, Santo Tomás, que morreu em 1274 na abadia de Fossanova (Itália) quando se dirigia a Lyon para participar de um concílio ecumênico, confessou a seu amigo Reginaldo de Piperno que, devido a uma revelação sobrenatural, considerava sua obra como “um monte de palha” e não escreveria mais.

“É um episódio misterioso que nos ajuda a compreender não somente a humildade pessoal de Tomás, mas também o fato de que tudo o que conseguimos pensar e dizer sobre a fé, por muito elevado e puro que seja, é superado imensamente pela grandeza e a beleza de Deus, que nos revelará em sua plenitude no Paraíso”, concluiu o Santo Padre.

Em sua saudação em português Bento XVI dirigiu as seguintes palavras: “Uma saudação afetuosa a todos os peregrinos vindos do Brasil e demais países lusófonos, nomeadamente os fiéis da diocese de Serrinha, acompanhados do seu bispo Dom Ottorino Assolari! Possa cada um de vós encontrar a Jesus Cristo vivo e operante na Igreja através da sua presença real na Eucaristia. E assim, fortalecidos com a sua Graça, possais servi-Lo nos irmãos. De coração, a todos abençôo. Ide com Deus!”

O Santo Padre voltou a pedir a todos os fiéis, falando em italiano, que o acompanhem com suas orações para sua próxima viagem ao Chipre este fim de semana, de 4 a 6 de junho.

Fonte: ACIDIGITAL









quarta-feira, 6 de abril de 2011

PALAVRA DO PAPA » SACERDOTE DEVE SER INSTRUMENTO DA PROXIMIDADE DO AMOR DE DEUS AO HOMEM


SACERDOTE DEVE SER INSTRUMENTO DA PROXIMIDADE DO AMOR DE DEUS AO HOMEM, DIZ O PAPA BENTO

Papa Bento XVI, depois de ter celebrado a ordenação sacerdotal de 14 diáconos da diocese de Roma na Basílica de São Pedro, rezou o Ângelus dominical com os presentes reunidos no Praça que também leva o nome do príncipe dos Apóstolos e recordou que os sacerdotes são sinal do amor de Deus para com todos os homens.

“O Sacramento da Ordem manifesta, por parte de Deus, sua pressurosa proximidade aos homens, e, pela parte de quem o recebe, a plena disponibilidade a converter-se em um instrumento desta proximidade, com um amor radical a Cristo e à Igreja”, disse o Papa.
Refletindo sobre o Evangelho de hoje, o Papa se referiu à afirmação de Pedro na qual ele diz que Jesus é o Cristo de Deus, fazendo notar que com esta resposta “se superam todas as opiniões terrenas que consideravam Jesus como um dos profetas”.

“Segundo São Ambrosio –continuou-, com esta profissão de fé, Pedro ‘abraçou a totalidade das coisas, porque expressou a natureza e o nome’ do Messias. E Jesus, frente à profissão de fé renova a Pedro e aos outros discípulos o convite a segui-lo pelo duro caminho do amor até a Cruz”.

Deste modo recordou que “também a nós, que podemos conhecer o Senhor mediante a fé em sua Palavra e nos Sacramentos, Jesus dirige a proposta de segui-lo cada dia e também nos recorda que para ser seus discípulos é necessário apropriar-nos do poder de sua Cruz, vértice de nossos bens e coroa de nossa esperança”.
Citando esta vez a São Máximo o Confessor, o Santo Padre fez notar que “o sinal distintivo do poder de nosso Senhor Jesus Cristo é a cruz. Tomar a cruz significa comprometer-se a vencer o pecado que obstaculiza o caminho para Deus, acolher cotidianamente a vontade do Senhor, acrescentar a fé sobre tudo diante dos problemas, dificuldades, sofrimento”.

E falando da Santa Edith Stein enfatizou o testemunho de seu crescimento na fé em momentos de dificuldade: “Agora entendo –escreve Edith Stein- o que quer dizer ser esposa do Senhor no sinal da cruz, embora nunca se possa compreender em sua totalidade, pois é um mistério. … Quanto mais se faz escuro ao nosso redor, mais devemos abrir o coração à luz que vem do alto”.
“Também em nossos dias são muitos os cristãos no mundo que, animados pelo amor a Deus, assumem a cruz cada dia, tanto aquela das provas cotidianas, como aquela procurada pela barbárie humana, que às vezes exige o valor do extremo sacrifício”.
Finalmente o Papa encomendou ao “materno amparo da Virgem Maria os novos sacerdotes que hoje se acrescentam a quantos o Senhor chamou pelo nome: que sejam sempre fiéis discípulos, valentes anunciadores da Palavra de Deus e administradores de seus Dons de salvação”.

Seguidamente Bento XVI rezou o Ângelus, saudou os presentes em diversos idiomas e repartiu sua Bênção Apostólica.

Fonte: acidigital